Pra onde vão as pessoas depois da morte

terça-feira, 22 de março de 2011

a verdade sobre a parábola do rico e Lázaro( Lc 16: 19- 31)






  
Há uma polêmica tremenda a respeito deste relato bíblico. Uns acreditam ser algo que realmente acontece... outros acreditam que seja uma alegoria. Com quem está a verdade?

    Devemos saber primeiro o que é parábola. Parábola significa comparações, exemplos ou alegorias. Por exemplo, a parábola da ovelha perdida (Lc 15:1 - 7), não diz que o pecador longe de Deus é uma ovelha literalmente. Apenas compara o ser humano longe de Deus a uma ovelha longe de seu pastor.Portanto, a parábola do rico e Lázaro não é literal, é simbólica. Então, "é regra aceita em teologia que as doutrinas não devem ser baseadas sobre parábolas"( F.D. Nichol, Answers to objections, nota ao pé, pág. 567 - citado em Subt. Erro.)

    Se consideramos a parábola como literal, notemos as seguintes colocações:

1-- Não observamos que o rico era mal. Era apenas rico. E riqueza é sinal de bênçãos, não acha? Veja Abraão em Gn 13:2 :"E ias Abraão muito rico em gado, em prata, e em ouro." E é chamado amigo de Deus e Pai da Fé.
      Observe Jó no primeiro capítulo de seu livro.7.000 ovelhas, 3.000 camelos, etc. E foi um servo do Senhor.Há ainda Salomão, José de Arimatéia, Nicodemos.

      Podemos dizer que o rico foi pro Inferno simplesmente por ser rico? Claro que não. Esta, vendo, então, porque não se pode considerar essa parábola literal?

2-- Em nenhum lugar a Bíblia diz que Lázaro era bom ou mau. Apenas diz que era um mendigo.
   
      Agora, por favor, não se escandalize, querido internauta: mendicância é sinal de desfavor divino. Basta ler este verso e você verá que é verdade: "Fui moço, e agora sou velho; mas nunca vi o justo desamparado, nem a sua descendência a mendigar o pão" (Sl 37: 25)

     Portanto, se levarmos a parábola como literal, o mendigo não era justo.

     Por isso, se aceitarmos a parábola como literal, o mendigo foi salvo, não por Cristo, mas sim por Méritos de pobreza, e isso seria um ensino errado da Bíblia.

     Outras considerações:
   
     Você não acha que o seio de Abraão era pequeno demais para caber tanta gente?

     E os pobres antes de Abraão, para onde foram? 

     E Abraão, para onde foi?

Entende, querido amigo que esse relato é simbólico agora?

     Imagine agora um salvo no Céu, usufruindo das bençãos de Deus, vendo um ente querido no Inferno, sofrendo. O céu seria um lugar de paz para eesa pessoa, ou um lugar de tristeza? 
    Que Céu é esse que não se vê nem anjos, nem Jesus e Deus?

    Leiamos este texto: " Porém Jeoás, rei de Israel, enviou a Amazias, rei de Judá, dizendo: Dá tua filha por mulher a meu filho; mas os animais do campo, que estavam no Líbano, passaram e pisaram o cardo." ( 2 Rs 14: 9)
    Cardo e cedro são árvores de lei. Árvores falando?! Está vendo que é uma estória?
    Significado: Amazias e Jeoás estão personificados pelas árvores. Jeoás fez a parábola para Amazias, mas este não a entendeu.Por isso, o povo do " cardo" (Amazias) foi ferido pelos animais do campo ( cedro = Jeoás).

O que Jesus desejava ensinar realmente?

O rico : uma símile dos judeus ,a quem Deus fez os depositários de Sua lei. Deveriam ser uma luz entre as nações.( Is. 60:3)

O pobre: símile dos gentios, que eram, coitados, considerados como cães, imundos e indignos dos favores de Deus.

Os judeus, então comparados com o rico da parábola, tinham a  riqueza do evangelho, mas não cumpriram a vontade divina de serem luz para os gentios. E estes só se alimentavam das migalhas da Palavra de Deus.

Os gentios, comparado ao mendigo, são aqueles que eram considerados a escória, indignos dos favores dos Céus, por serem gentios, mas tinham fé no Salvador.

Abraão entrou nessa parábola por ser o pai da fé. Os que forem salvos jamais o serão por Abraão, mas sim por Jesus, filhos de Abraão pela fé. ( Gl. 3: 9).

O seio de Abraão quer dizer simplesmente privilégios e favores divinos.

"Na parábola do rico e Lázaro, Cristo mostra que nesta vida os homens decidem o seu destino eterno. Durante o tempo da graça de Deus , esta é oferecida a toda alma.Mas, se os homens desperdiçam as oportunidades na satisfação própria, segregam-se da vida eterna. Não lhes será concedida nova oportunidade. Por sua própria escolha cavaram entre eles e Deus um abismo intransponível. ( Parábolas de Jesus,pág 260, CPB).